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domingo, 22 de agosto de 2010

A Máscara

Olhe, para mim!
Fico na expectativa no começo e no fim. 
Que máscara cruel você me colocou!
Você nem percebe que algum dia alguém já te amou?
Antes de mim, livre-se da tua máscara para perceber quem sou.
Tire a minha máscara também, se liga e me encara!
O que mais te apavora?
O que você pensa sobre mim ou o romper da aurora?
O que esta por de baixo desta máscara depende dos olhos de quem olha.
Posso ser uma pessoa cruel, ou uma pessoa que não quer mostrar para outra que chora?
Se você me demonstrar afeto e amor.
Te mostrarei um caminho cheio de alegria e esplendor.
Não te mostrarei verdadeiramente quem sou.
Pois o que me aprisiona nesta mascara é o medo de você não ver.
As coisas preciosas que não deixo transparecer.
Que as pessoas com um pouco de sensibilidade conseguem entender.
Cuidando de uma semente é que a faz germinar.
Foi a sua sensibilidade e teu cuidado que me fez te amar.
Outra coisa irei te falar:
Temo que os teus olhos nunca queira me olhar.
Temo você nunca mais querer me amar.
Não me ame e nem me odeie pelo o que os outros falam.
Perceba que por coisas medíocres os tolos se calam.
Neste mundo, os que falam muito são os que menos agem.
Para ver e andar no caminho da verdade tem que ter muita coragem.
O homem cria e é aprisionado pela sua ilusão.
Mas os sensatos olham a pureza de um nobre coração.
Que na suas atitudes liberam muita emoção.
Melhor do que falar é dar o seu exemplo com ação.
Tire a máscara de algo tão efêmero como a vaidade.
Gosto de você como você é de verdade!
Tire a máscara da riqueza.
Não te deixes iludir pela avareza.
Dentro de ti é que se encontra a verdadeira beleza.
Veja estou com a face nua.
Tire a minha máscara e eu tiro a sua.
Segure em minha mão.
Caminhe comigo, não me deixes cair no sozinho e frio caminho da solidão.
Quando te vejo.
.Brota no meu peito um desejo.
De te dar um intenso e carinhoso beijo.
Sem amor, nada funciona,..nada opera.
Vamos dançar no ritmo da maravilhosa ópera.
Sejas minha até a consumação da era.
Liberta-me da dor.
Conceda-me todo o teu amor.

Autor: Renan Goulart

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