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quarta-feira, 27 de julho de 2011

O estrangeiro e o Peregrino






  "Ouve, SENHOR, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou um estrangeiro contigo e peregrino, como todos os meus pais. (Salmo 39:12)"

  Há momentos em nossa vida que parecemos como estrangeiros vindo de terras remotas, mesmo sem ter saído da sua terra de origem.
  Mas somos estrangeiros na Terra pela qual vivemos, porque não somos donos dela, não conhecemos os outros e nem a nós mesmos, somos estrangeiros que busca a encontrar nossa origem.
  Existem buscas que são como uma teia de aranha que quanto mais você procura mais aprisionado fica a ela.
  Porém no caminho do estrangeiro e do peregrino, existem sinais que incentivam a continuar e que mostra se é o caminho certo, ou se é o caminho equivocado, contudo esses sinais muitas vezes são detalhes que faz o peregrino ficar mais atento, para visualizá-los.
  Muitas vezes o peregrino precisa perder alguns quilômetros para mais a frente achar o que procura.
  Muitas vezes o peregrino precisa passar algumas necessidades para dar o devido valor, no que já tem conseguido ao longo do caminho.
  Ao longo do caminho o peregrino encontra uma variedade de pessoas e culturas, e passa sentir e entender quais são as coisas essenciais para o homem.
  Ao longo da trajetória o peregrino percebe, na paisagem, nas pessoas, nos animais que das pequenas coisas é que surgem as grandes.
  O caminho do peregrino é cheio de obstáculos, mas assim como a água ele sabe contorna-los. 
  O que faz o estrangeiro crescer e conhecer novos lugares não é achar o ponto de imediato, mas sim a busca que ele tem ao longo do seu trajeto. Mas o estrangeiro ou o peregrino deve ter um objetivo se não a busca pode tornar-se fadigante levando-o a desmotivação e a perda da trajetória. Para quem não tem um objetivo qualquer caminho é valido.
  Toda a trajetória do estrangeiro assim como todos os riscos e sucessos devem ser previamente estudados e podendo evitar alguns riscos evite-os, pois existem riscos que podem ser evitados, assim como também existem riscos que são inevitáveis na caminhada.
  Muitas vezes quando o estrangeiro se encontra perdido ou confuso no caminho a melhor coisa que se tenha a fazer é voltar ao começo, mas para isso volta-se na questão anterior que é ter medido as causas e as conseqüências, pois existem escolhas de trajetos que não nos permite voltar ao ponto inicial.
  O Peregrino ou o Estrangeiro é a consequência do ontem, a busca do novo, a esperança do amanhã e a realização do aqui e agora.
  Neste caminho nada é absoluto tudo é relativo, mas com cautela e com bom senso o estrangeiro e o peregrino conseguem chegar ao teu objetivo.


                                                                   

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