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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O mendigo



Em um certo dia,
Estava cheio de alegria.
De longe avistei um mendigo
Todo triste desarrumado,
Ora Calado,
           Ora pedindo.
            E comecei a pensar....
            Coitado! És um pobre homem triste esquecido da sociedade,
            E não tem ninguém para amar.
            Então me aproximei
            E perguntei:
            Senhor como tu estás?
            E o mendigo me respondeu:
            Como podes averiguar.
            Estou jogado, humilhado.
            E muitas vezes enterrado para muitos.
            Esquecido em uma sociedade, selvagem,
            No qual ninguém quer ser irmão.
            Procuro nas pessoas alguém de puro coração.
            Para me estender a mão e me ajudar.
            Pois sou uma minúscula partícula do universo que vivo a mendigar.
            Os frutos desta sociedade corrompida, não pensam em emprestar,
            E nem muito menos dar.
            Só pensam no querer,
            No poder,
            E no satisfazer.
            Não sentem dó,
            E não olham ao redor tantas pessoas a morrer,
            Por um misero pedaço de pão.
            Muitas pessoas me chamam de miserável,
            Ou de pobre.
            Mas o que vale mais um homem rico sem piedade ou outro de coração nobre?
            Muitos estão cego,
            E para alimentar o seu ego
            Estão acostumados com a rotina de ver,
            A primeira opção e preferem ela escolher.
            Esquecem que a vida é como uma moeda e todos são obrigados a jogar.
            E um dia quem perdeu, no outro ainda pode ganhar.

Autor: Renan 

Um comentário:

  1. Reflexao:
    Os sonhos...
    Mais impossíveis são só possíveis
    Graças aos sonhos ainda não sonhados...
    Ass: Amanda Rodrigues

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