Em um certo dia,
Estava cheio de alegria.
De longe avistei um mendigo
Todo triste desarrumado,
Ora Calado,
Ora pedindo.
E comecei a pensar....
Coitado! És um pobre homem triste esquecido da sociedade,
E não tem ninguém para amar.
Então me aproximei
E perguntei:
Senhor como tu estás?
E o mendigo me respondeu:
Como podes averiguar.
Estou jogado, humilhado.
E muitas vezes enterrado para muitos.
Esquecido em uma sociedade, selvagem,
No qual ninguém quer ser irmão.
Procuro nas pessoas alguém de puro coração.
Para me estender a mão e me ajudar.
Pois sou uma minúscula partícula do universo que vivo a mendigar.
Os frutos desta sociedade corrompida, não pensam em emprestar,
E nem muito menos dar.
Só pensam no querer,
No poder,
E no satisfazer.
Não sentem dó,
E não olham ao redor tantas pessoas a morrer,
Por um misero pedaço de pão.
Muitas pessoas me chamam de miserável,
Ou de pobre.
Mas o que vale mais um homem rico sem piedade ou outro de coração nobre?
Muitos estão cego,
E para alimentar o seu ego
Estão acostumados com a rotina de ver,
A primeira opção e preferem ela escolher.
Esquecem que a vida é como uma moeda e todos são obrigados a jogar.
E um dia quem perdeu, no outro ainda pode ganhar.
Autor: Renan