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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Homem ávido de poder







Homem que só pensa em comprar e vender
Homem cujos pensamentos só focam o poder
Homem que almeja o domínio dos céus e do mar
Homem que tira o brilho da água e o frescor do ar
Homem que destrói e faz pedaço da Terra.
Tu és o agente nocivo que leva doença para nossa atmosfera
Destruístes cada ramo brilhante de um pinheiro.
Fazes secar as águas velejantes do marinheiro
Com a fumaça da destruição faz a penumbra na floresta
O bicho homem tu não sabes aproveitar o tempo que ainda lhe resta
A seiva que percorre o corpo das árvores nos leva ao passado e nos trás lembrança
O homem cresceu em estatura, mas caminha em passos curtos como de uma criança.
O homem vive em sua Terra em busca de glória e esplendor.
Esquece que sua vida é efêmera, é como a erva e a flor.
Ora enfeita a alegria, ora enfeita a tristeza e a dor.
Homem que esquece os laços que tem uns com os outros e com a natureza.
A Terra não pertence ao homem, mas o homem pertence à Terra, eis essa a grande certeza.
Invés de levar o calor e a luz, assim como há nos picos radiosos que secam os sulcos úmidos na campina.
O bicho homem é um predador mais habilidoso do que as aves de rapina.
Sua avidez por poder vai exaurir a Terra.
Os danos irreversíveis que causastes, já não terão como voltar o que era.
A busca pela sua auto-satisfação faz seu coração ficar frio.
 Como a espada que quanto mais amola, maior fica o fio.
Seus pensamentos são vagos e destruidor, assim como o deserto.
Perdeu-se na jornada e já não sabe o caminho certo.
Não existe mais paz e nem silêncio em seu coração.
Os seus pensamentos confusos atrapalham a sua visão.
Pare e sinta o vento a sussurrar.
Ouça o cântico das baleias ecoando pelo mar.
Limpe a mente e comece a meditar.
Veja que animais, vegetais, poderosos e miseráveis respiram o mesmo ar.
Já dizia um provérbio antigo falado pelos nossos ancestrais:
“Quanto mais convivo com os homens, mais admiro e respeito os animais!”
Autor: Renan Goulart